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Este blog tem o intúito de informar aos leitores sobre fatos históricos da cidade de Crato do Estado do Ceará

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Siqueira Campos














José Wilson Siqueira Campos nasceu em Crato –Ceará em 1º de agosto de 1928.

Aos 8 anos de idade mudou-se para a cidade de Cariús (CE) onde completou seus estudos.

Seu pai era conhecido como Sr. Pacífico, tinha a profissão de sapateiro e também consertava arreios; sua mãe chamava-se Regina, segundo fonte fidedigna.

Na adolescência foi morar no município de Colinas do Estado de Tocantins, lá trabalhou no ramo madeireiro em Nova Bandeirantes, estrada de Arapoema.

Foi vereador de Colinas (então norte de Goiás), deputado federal por Goiás de 1971 a 1988 e defensor da criação do Estado do Tocantins, que ocorreu com a Constituição de 1988.

Governou o Tocantins por três vezes (1989-1990/1995-1998/1999-2002). Eleito governador pela primeira vez, quando várias cidades disputavam para ser a sede do novo Estado, Siqueira já lança a idéia de uma nova capital, na qual muitos não acreditaram.

Em 1989, se dá o lançamento da pedra fundamental de Palmas, a última cidade planejada a ser construída no século XX.

Em 2002, Siqueira escolheu o então deputado estadual Marcelo de Carvalho Miranda para ser seu sucessor e com a força de Siqueira, Marcelo se elegeu com 60,6% dos votos válidos.

Porém em 2005, o grupo político (A União do Tocantins) que Siqueira fundou e dominou o Estado praticamente desde a sua criação, se rompeu com Marcelo deixando o PSDB para ingressar no PMDB, abrindo uma nova fase na história da política do Estado. Siqueira tentou se candidatar a governador pala 4ª vez mas perdeu a eleição para Marcelo Miranda.

O ex-governador é tido como uma das maiores liderança política da história do Estado do Tocantins, sendo amado por alguns e odiado por outros. Sua liderança no Estado é tão forte, que há um grupo de partidos políticos que tradicionalmente o apóia em todas as eleições (inclusive municipais), sendo chamado de União do Tocantins ou simplesmente de UT.

Filho amado do Crato seu nome sempre foi bem lembrado pela sua força e coragem, em sua homenagem seu nome foi dado a uma das paraças do centro da cidade.
























FONTES:

sitios:

www.clebertoledo.com.br

http://wapedia.mobi

http://www.jornalopcao.com.br

fotos:Diario do Nordeste

www.melhoresdotocantins.com.br


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Raimundo de Oliveira Borges




Nascimento:2 de julho de 1907
Caririaçu, CE (102 anos)
Morte: 27 de janeiro de 2010 Crato, CE
Ocupação:jurista e escritor

Raimundo de Oliveira Borges (Caririaçu, 2 de julho de 1907 - Crato, 27 de janeiro de 2010), foi um jurista e escritor brasileiro.

Filho de Clemente Ferreira Borges e Maria José de Oliveira Borges. Realizou o curso primário na sua terra natal e o curso secundário no Colégio São José do Crato, Instituto Araripe Júnior, Instituto Menezes Pimentel, Liceu do Ceará, em Fortaleza e Ginásio da Bahia, em Salvador.

Foi aprovado e ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1928, depois transferiu seus estudos para a Faculdade de Medicina de Pernambuco, sem concluí-los. Direcionou sua atenção para a Faculdade de Direito do Ceará em 1933, tendo sido o orador da turma que colou grau em 1937.

Iniciou sua carreira profissional na função de promotor de justiça nas comarcas de Tauá, Missão Velha e Crato. Depois se afastou do Ministério Público e começou a exercer a advocacia.

Na Câmara do Crato foi vereador e alcançou a suplência de deputado estadual pelo antigo PSP. Recebeu título de cidadão honorário do Crato em 1975.
[editar] Obras

* Crime de Injúria verbal (1945)
* Interdito Probitório (1963)
* A Eloqüência e o Direito (1963)
* A Cidade do Crato (1980)
* Monsenhor Doutor Eugênio Veiga (1974)
* Serra de São Pedro, esboço histórico (1983)
* Memórias, fragmentos de minha vida (1988)
* A presença de Euclides da Cunha na nossa história (1962)
* Visita de Nossa Senhora de Fátima a Caririaçu
* A Árvore Amiga (1995)
* Euclides da Cunha e a Unidade Nacional
* O Coronel Belém do Crato, um injustiçado
* Eles e Eu, mensagens gratificantes
* O Engenho Taquari
* Síntese Histórica da Câmara Municipal de Caririaçu
* O Crato Intelectual
* Memória Histórica da Comarca do Crato
* O Padre Cícero e a Educação em Juazeiro
* Clemente Ferreira Borges, Meu Pai
* Discursos Acadêmicos
* Árvore Genealógica da Família Borges
* Os Bispos do Crato, Relembranças Inesquecíveis
* Meditações e Saudades
* Reminiscências, o Meu Itinerário (2007)



* BORGES, Raimundo de Oliveira. Eles e Eu. Crato: Gráfica Universitária, 1995. pp. 65. 1 v.

FONTE:SITIO WIKIPÉDIA
FOTO:1.bp.blogspot.com

domingo, 25 de outubro de 2009

ADOTE UM ANIMAL - CHEGA DE MAUS TRATOS




ADOTE UM ANIMAL E SEJA PROTETOR DA VIDA.
A Associação de Proteção à Vida (Aprov) É uma ONG sem fins lucrativos que existe para promover a proteção da biodiversidade, pelo desenvolvimento de uma relação harmônica entre a humanidade e o meio-ambiente. Para tanto recolhemos animais abandonados para cuidar e encontrar lares para eles, bem como fiscalizar a eutanásia praticada no cewntro de Zoonoses para que não sejam saacrificados animais sadios e tambem a maneira como els são tartados nas ruas.
Seja voce tambem um protetor. Filie-se a nós e nos ajude.
FONE DE CONTATO:(88)8815-3701.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

IRINEU PINHEIRO


Nasceu em Crato aos 06 de Janeiro de 1881 e faleceu aos 21 de Maio de 1954. Filho do Dr. Manoel Rodrigues Nogueira Pinheiro e D. Irineia Pinto Nogueira Pinheiro.Cursou o primário no Seminário São José e graduo-se em Medicina na Faculdade Nacional do Rio de Janeiro em 1910.
De volta ao Crato, clinicou durante muitos anos e foi um estudioso dedicado da história da região, no qual foi mestre.

Exerceu grandes funções em nossa cidade: foi fiscal Federal do Colégio Diocesano; professor do Seminário São José; Presidente do Banco do Cariri; Fundador e 1° presidente do Rotary Clube; Sócio correspondente do Instituto do Ceará e da Academia Cearense de Letras; Sócio-fundador e 1° presidente do Instituto Cultural do Cariri.
Escreveu dois livros: (1938)O Juazeiro do Pe. Cícero e a Revolução de 1914 e O Cariri (1930), ambos bem recebidos pelo o público. O último foi aclamado até pelo escritor José Lins do Rego que declarou o livro como “Uma obra de fôlego, feita com seriedade e o tom de narração viva dos melhores escritores do gênero. Pode o Cariri, contar com um homem de primeira qualidade entre os melhores do país. Li o Cariri com visível mágoa de não haver mais páginas para devorar”. Deixou uma obra inédita: Efemeridades do cariri, considerado por ele mesmo a sua melhor obra.
Faleceu acometido por um ataque cardíaco fulminante enquanto terminara de escrever uma carta a um amigo falando sobre planos para o futuro.

Texto: Evandro Rodrigues de Deus

sábado, 5 de setembro de 2009

Quem Foi o Barão do Crato?

Bernardo Duarte Brandão, figura ilustre conhecido como Barão do Crato, nasceu em 15 de Julho de 1832 em Icó, Província do Ceará e morreu em Paris em 19 de Junho de 1880. Era filho de Bernardo Duarte Brandão, rico fazendeiro das terras da Ribeira de Icó. Bacharelou-se em Direito pela tradicional Faculdade de Direito de Olinda em 1854, de onde surgiram muitas lideranças políticas no Brasil Império e República.

O título de Barão de Crato, foi-lhe passado por dom Pedro II em 14 de setembro de 1866, quando o Gabinete Liberal de Zacarias de Góis chegou ao ápice do poder imperial. Zacarias de Góis Vasconcelos, que sabia recompensar os seus aliados. O título de Barão do Crato, foi escolhido em razão de já existir o Barão de Icó e o Crato, no Cariri, já ser uma das regiões mais promissoras da Província do Ceará e não haver titular com toponímia semelhante. Foi uma jogada política. Assim o Barão Bernardo igualava-se em dignidade nobiliárquica ao seu mais forte opositor o Barão de Icó, Francisco Fernandes Vieira, que detinha esse título desde 14.03.1825, líder dos “Carcarás”, membros do Partido Conservador e posteriormente anti-aciolianos. Com o título de Barão, Bernardo Duarte estava em pé de igualdade ao antigo Barão de Icó e assim o fez, desafiando perseguindo os seus principais aliados, os Dias do Icó, cujo ódio perdurará mesmo após a morte de Bernardo Duarte.

No Icó, Bernardo, do Partido Liberal, contrapunha-se às idéias e ao domínio do Partido Conservador, que dominava a região da Ribeira dos Icós, liderada pelo poderoso Coronel Francisco Fernandes Vieira, posteriormente Barão e Visconde de Icó, conhecidos como “Carcarás”, tendo como aliados o numeroso Clã de Frutuoso Dias, inclusive dominando a Guarda Nacional, cujo comandante nessa época era o Coronel Francisco Manoel Dias.

Bernardo era membro do grupo liberal, seguidor de Zacarias de Góis e Vasconcelos, líder político brasileiro nascido em Valença na Bahia, que tivera uma atuação de destaque no Império. Bernardo conhecera Zacarias no curso de Direito de Olinda, do qual foi aluno. Voltando para o Ceará foi um dos criadores e divulgadores das idéias políticas do Partido Liberal no Ceará.
Proprietário de muitas terras e grande patrimônio e muito rico, sua ascensão política deu-se em 1865, quando deputado representando os liberais, representou a Província do Ceará na Assembléia Geral na 12º legislatura de 1864 a 1866 e na 13ª de 1867 a 1870.

Fato marcante na historia política do Brasil e do Ceará ocorreria em 1865, quando Liberais e Progressistas aliaram-se ao grupo histórico, que obedecia à orientação do Senador Pompeu, sogro do então Dr. Antonio Pinto Nogueira Acioli, com esse fato o Dr. Bernardo, já forte líder na região dos Icós, adquiriu incontestável poder na região.

A aliança política entre Liberais e Históricos, sob a Bandeira do "progresso", bandeira do Marques de Olinda em 1865, tornou Bernardo o mais forte líder político do final dos meados do século XIX na região dos Icós, aliado que era do governo central, tanto da Província como do Império. Ficaram de fora dessa aliança os constitucionalistas, os "Carcarás", de Fernandes Vieira.

Em 1867, o já então Barão do Crato, para consolidar sua hegemonia política e para expressar de maneira concreta o seu poder a sua grande influência junto ao Império, consegue junto ao Presidente do Conselho de Ministro do Império a transferência "ex-oficio" do Coronel Francisco Manoel Dias, então o Comandante da Guarda Nacional de Icó - pai da lendária Dª. Janoca do Icó - para o comando Superior de Lavras e Telha, onde deveria obrigatoriamente fixar residência, ou seja um "exílio" forçado, longe da influência familiar. Manoel Dias era o simbolo do poder de Fernandes Vieira, o Barão de Icó. Essa transferência foi um golpe fatal no tradicional grupo político dos “Carcarás” e a derrocada definitiva na influência política em Icó, que se transferiram pouco a pouco para Lavras da Mangabeira (onde D. Janoca morreria).

Esse fato provocou assombro na população do Icó, diante do poder político de Bernardo e ódios desmedidos dos “Carcarás”, que medirão esforços para atingir a honra e integridade moral de Bernardo e de sua família, com intrigas publicadas em jornais e periódicos da época, tais como insinuações sobre a probidade de um sobrinho que o Barão fizera Juiz de Icó, suas irmãs, Maria do Rosário e Margarida. Com Maria do Rosário a famosa história que se espalhou como se verdade fosse, da tentativa de um incestuoso casamento e com Margarida, roubo da "loja de Joaquim Gurgel em uns 900$000 de fazendas" e outras muitas difamações, calúnias e intrigas diversas, publicadas no jornal cearense “Pedro II”, editado em Fortaleza.
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Houveram
ainda as histórias de maus-tratos e terríveis torturas e mortes de escravos, quando já se ventilava em Icó a abolição dos escravos. Intuo que esses fatos, como divulgados, não passaram de intrigas criadas e divulgadas pelos “Carcarás”, no sentido de difamar o Barão de Icó, que nunca se casou, vivendo em companhia de sua irmã Maria do Rosário, também solteira. Esse tipo de atitude constituía uma prática geral das elites políticas.
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O fato do conhecido na difamação do Barão do Icó é que voltando de seus estudos (no Recife), reencontrou sua irmã - antes criança - já uma moça feita e bela. Apaixonaram-se. Pediu à Igreja a liberação canônica para o casamento, inclusive à Santa Sé, o que não foi concedido. Por essa razão os dois viveram em seu celibato, pelo resto de seus dias. Esses fatos não são confirmados pela história, mas revela o grau de veneno na “politicagem” icoense do século XIX, e que parecem perpetuarem-se até os dias atuais.
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Bernardo Duarte Brandão morreu com 58 anos, em Paris, em 19 de Junho de 1880, quando de viajem à Europa em busca de tratamento e lá morreu. Seu corpo foi transportado embalsamado de Paris para Fortaleza onde está sepultado no Cemitério São João Batista. Sua lápide tumular consta panegírico de sua irmã Dª. Maria do Rosário Augusta Brandão, para quem deixou em testamento toda a sua fortuna. O túmulo do Barão do Crato foi um dos primeiros elaborados em mármore em Foraleza elaborado por Frederico Skiner. Solteiro e sem descendência, não deixou herdeiros políticos, deixaria um vazio político, uma vez que os "Carcarás" estavam derrotados e perseguidos pela Oligarquia Acioli.
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O famoso Sobrado do Barão, testemunho desse importante personagem histórico ficou fechado por várias décadas e tinha a fama de mal-assombrado. Dizem que ouviam barulhos esquisitos à noite. Foi comprado em meados do século passado, pelo Telegrafista Ferreira e sua esposa Odécia Peixoto. Possivelmente o sobrado foi abandonado após a morte do Barão ou mesmo antes na época da epidemia do cólera-morbo em 1862, quando toda a aristocracia icoense migrou para cidades mais salubres.
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Bernardo Duarte foi duas vezes Deputado Provincial e Vice-Presidente da Província do Ceará, representou na Assembléia Geral na 12ª legislatura de 1864 a 1866 e na 13ª de 1867 a 1870. Era Oficial da Imperial Ordem da Rosa e agraciado com o título de Barão do Crato pelo Decreto de 14.09.1866.

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O “Sobrado do Barão”, construção do início do século XIX, é a lembrança concreta de Bernardo Duarte em Icó, cuja memória é esquecida. Esse imóvel possui vestígios de um calabouço antigo que servia de esconderijo, ou local para esconder tesouros e armas numa época de inseguranças e guerrilhas.

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Como herança política deixou a quebra da hegemonia da oligarquia dos "Carcará" que eram do grupo conservador, abrindo espaços com a sua morte, para os seguidores de Acioli e para grupos emergentes de pequenos-burgueses, antigos mascates, que serão os nomes de destaque no século XX. Mas o Icó entrava em profunda crise econômica e política a partir de então e não teria até os dias atuais o brilho e a importância que tivera nos séculos XVIII e XIX.

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Considerando a cultura de Bernardo Duarte, seu espírito liberal, suas viagens à Cidade Luz, causa estranheza fatos de torturas a escravos a ele são atribuídos. A tortura aos escravos poderia ter sido obra de capatazes e prepostos que administravam o seu patrimônio durante suas ausências, que possivelmente não foram poucas. Na verdade as longas ausências dos senhores de terras e fazendeiros aos seus domínios eram comuns no Brasil Imperial. Todas as tarefas administrativas eram confiadas a capatazes e feitores.


Houve a partir do final do século XIX uma mudança no vértice, pois a nobreza rural passou a ocupar a burocracia urbana, tanto no decadente Império e na novíssima República, que o Barão não chegou a vê-la, pois morrera oito anos antes da libertação dos escravos e nove da Proclamação da República e três anos antes de Icó libertar os seus escravos, nem acompanharia a poderio e a derrocada do grupo de Acioli, do qual fizera parte.

Para alguns geneologistas essa família é de origem pernambucana, tendo como casal patriarca Bernardo Duarte Brandão (Pernambuco-1784) e Dª. Jacinta Augusta Brandão, igualmente natural de Pernambuco, que investiram seus recursos na compra de grandes extensões de terra e na criação do gado pelos sertões nordestinos.

Referência:

Sitio: iconacional.blogspot.com



 
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